“Eu refugiava-me nos números e nas tarefas. Fugia das pessoas. Com os números sentia-me mais seguro… focava-me em potenciar os meus skills analíticos… e olhe o que aconteceu: descobri que até consigo e gosto de trabalhar em equipa.”
Chegámos à altura do ano em que, regra geral, as pessoas só pensam nas férias. Esta antecipação vem normalmente carregada de expetativas positivas e, como tal, traz-nos bem-estar e deixa-nos de sorriso nos lábios – muitas vezes até nos focamos mais no trabalho e conseguimos ir buscar energia extra para garantir que, quando chegar a altura de ir de férias, deixamos tudo tratado e arrumado. O que possivelmente não sabia é que planear e antecipar as férias traz mais bem-estar do que as férias propriamente ditas.
Hoje em dia ninguém contesta a ideia de que gerir envolve sempre gerir pessoas - e que uma parte substancial dos desafios que os gestores enfrentam se prende com as dificuldades de gerir diferentes personalidades, formas de estar, visões e valores, conseguindo maximizar e potenciar o talento disponível. Mas gerir talento não é uma tarefa fácil.
Para além do reforço e atualização de conhecimentos e competências e da obrigação legal que a formação per si representa para as empresas, existem algumas razões menos óbvias para se investir em formação.
O futebol é o desporto que soma mais fãs em Portugal. Eu já cá vivo há mais de 20 anos e não me lembro de ver uma nação sofrer tanto como nos últimos 15 minutos do jogo contra a França no último campeonato europeu. No fundo, qualquer português de corpo e alma pensava que, mesmo estando a vencer, tudo podia correr mal. Mas, dessa vez, não correu.