Pedro Neves, Professor na Nova SBE, explica como o humor pode ser utilizado como ferramenta de gestão e quem são os colaboradores que mais beneficiam ou saem prejudicados com esta técnica.
A elevada taxa de insucesso dos esforços de mudança – que normalmente ronda os dois terços – tem motivado investigadores e gestores a prestar cada vez mais atenção à gestão da mudança. Sendo este um dado preocupante, vários estudos têm sido realizados desde os anos 90 apenas para verificar que este rácio, apesar dos inúmeros esforços, teima em persistir.
Chegámos à altura do ano em que, regra geral, as pessoas só pensam nas férias. Esta antecipação vem normalmente carregada de expetativas positivas e, como tal, traz-nos bem-estar e deixa-nos de sorriso nos lábios – muitas vezes até nos focamos mais no trabalho e conseguimos ir buscar energia extra para garantir que, quando chegar a altura de ir de férias, deixamos tudo tratado e arrumado. O que possivelmente não sabia é que planear e antecipar as férias traz mais bem-estar do que as férias propriamente ditas.
Hoje em dia ninguém contesta a ideia de que gerir envolve sempre gerir pessoas - e que uma parte substancial dos desafios que os gestores enfrentam se prende com as dificuldades de gerir diferentes personalidades, formas de estar, visões e valores, conseguindo maximizar e potenciar o talento disponível. Mas gerir talento não é uma tarefa fácil.
Pedro Neves é professor na Nova SBE, onde leciona Comportamento Organizacional, Persuasão, Negociação e Empreendedorismo, e colabora com vários programas para executivos. Doutorado pelo ISCTE, completou um programa pós-doutoral na Universidade de Delaware. O seu trabalho já foi publicado em vários jornais, como o British Journal of Management, Journal of Applied Psychology, Journal of Occupational e Organizational Psychology and Human Resource Management. Já publicou e editou seis livros.