A integração da Inteligência Artificial (IA) nos processos dos negócios está a mudar rapidamente a forma como as organizações operam. Um workshop recente, organizado pelo Nova SBE Innovation Ecosystem, como parte do Innovation Circle, “AI for Innovation”, debruçou-se sobre os benefícios de incorporar a IA nas práticas modernas de negócio.
Abraçar a IA como aliada
Marlene Gaspar, General Manager na LLYC Portugal, sublinhou que a IA já está a mudar o status quo dos ambientes laborais. Enquanto as equipas se estão ainda a climatizar às novas ferramentas e metodologias, a IA está a ser percecionada como um complemento aos esforços humanos ao invés de uma substituição. O entusiasmo em redor da IA vem da capacidade de aumentar a produtividade e providenciar soluções inovadoras, criando uma mistura positiva de emoções que empodera os funcionários a trabalharem de forma mais eficiente.
No âmbito da comunicação, a IA provou ser uma ferramenta poderosa para amplificar as mensagens e desbloquear possibilidades anteriormente indisponíveis. Durante o workshop, Marlene Gaspar salientou a forma como a IA permite a criação de publicidade com diferentes vozes, para diversos mercados, mostrando o seu potencial para revolucionar as estratégias de marketing global.
Da escassez à abundância na inovação
Rui Coutinho, Executive Director do Nova SBE Innovation Ecosystem, defende que a IA está a disromper fundamentalmente a natureza da inovação nas organizações. Identificou ainda duas grandes dimensões da transformação no cenário da inovação:
· Mudança de escassez para abundância: tradicionalmente, os processos de inovação geriam a escassez, trabalhando com ideias de resolução escassas. A IA altera este paradigma para abundância, gerando centenas de potenciais soluções. Estas mudanças alteram a competência crítica de inovação, da ideia gerada ao processo de tomada de decisão e à análise crítica.
· Foco na definição do problema: quando a IA fica com o papel de gerar a solução criativa, a criatividade humana torna-se mais valiosa na definição dos problemas a resolver. Rui Coutinho sublinha que esta mudança requer que os humanos se tornem mais aptos a identificar os principais problemas, enquanto as máquinas se dedicam a encontrar potenciais soluções.
Redefinir processos de inovação
A integração da IA nos processos de inovação vai requerer várias mudanças nas estruturas organizacionais e suas abordagens:
· Abordagem focada em dados: não há Inteligência Artificial sem dados. Dominar a gestão de dados e arquitetura da informação torna-se fundamental aos processos de inovação.
· Diversidade nas equipas: as equipas de inovação têm de alargar o espetro de especialidade, incluindo cientistas de dados, especialistas em IA e tecnológicos. Rui Coutinho também sublinha a importância de incorporar os assistentes de IA, como a Siri, Cortana, Alexa, o ChatGPT, Gemini e o Copilot nas dinâmicas de equipa.
· Colaboração entre humanos e IA: o futuro da inovação reside na sinergia entre especialistas humanos e assistentes de IA, focando-se em tarefas que não podem ser completamente automatizadas.
Preparar para um futuro dirigido por IA
Para serem bem-sucedidas na navegação desta transformação movida a IA, as organizações devem adotar três abordagens:
· Abraçar a experimentação: Encorajar equipas a explorar ferramentas de IA, compreendendo que os erros são parte integral do processo de aprendizagem.
· Foco no upskilling: identificar que funções podem ser automatizadas com IA e preparar os funcionários para a necessidade de “desaprenderem” e fazerem um reskilling.
· Alavancar a IA para aperfeiçoamento: ver a IA como uma ferramenta para aumentar as capacidades humanas e melhorar a performance, ao invés de uma ameaça ao seu papel.
O poder da IA Generativa
A IA Generativa (GenAI) está a transformar indústrias, potenciar a inovação e moldar o futuro da tecnologia. Ao percecionar a IA como aliada, as organizações podem usar o seu poder para conduzir inovações, melhorar a comunicação e manter a competitividade numa paisagem tecnológica em rápida mudança.
Três razões para investir num programa de GenAI
Quer seja um entusiasta de tecnologia, um profissional à procura de um upskill ou um líder empresarial em busca de estar à frente, participar num programa de GenAI pode ser decisivo. Aqui ficam três razões-chave para investir num programa destes:
· Conhecimento e competências de ponta: a GenAI está na frente dos avanços tecnológicos, com aplicações que vão desde a geração de conteúdo criativo até à resolução avançada de problemas. Participar num programa de GenAI providencia-lhe experiência prática com as mais recentes ferramentas, algoritmos e frameworks para conduzir a inovação.
· Aplicações criativas e inovadoras: a GenAI tem potencial para alimentar a criatividade e a inovação em vários campos. Desde o desenvolvimento de arte gerada por IA, escrita, música até sistemas que estimulem interações semelhantes às dos humanos, um programa de GenAI equipa os participantes com as ferramentas para dar vida às suas ideias e explorar novas oportunidades para empreender.
· Produtividade acelerada: a IA oferece novas formas, mais rápidas e eficientes, de gerar conteúdo, quer sejam imagens, fotografias, vídeos ou copy. Ao atualizar processos e melhorar a eficiência, a IA pode contribuir significativamente para um rápido e bem-sucedido lançamento de produtos.
A Nova SBE Executive Education desenvolveu um portefólio de programas dedicados à Inteligência Artificial para preparar os executivos para o futuro do trabalho. Investir no treino em IA não é apenas benéfico, é essencial para competências à prova de futuro e para assegurar sucesso organizacional num mundo movido a IA. Ao abraçar estas oportunidades educativas, os profissionais e as organizações podem posicionar-se na fronteira da revolução da IA e ficarão prontos para alavancar o seu potencial de inovação e crescimento.
Para saber mais sobre a oferta em IA da Nova SBE, assista ao vídeo: