O ano de 2025 promete ser desafiante para o mundo empresarial, devido aos rápidos avanços da tecnologia e às mudanças constantes. A liderança continuará a ter de adaptar-se aos desafios complexos da atualidade, e uma das formas mais eficazes de se manter relevante e competitiva no mercado de trabalho é investindo na formação.
Eis as três razões principais para continuar a priorizar a educação em 2025:
1. Disrupção tecnológica e inovação
A transformação digital de indústrias e serviços é inevitável e está cada vez mais acelerada. Mantermo-nos a par das tendências tecnológicas já não é opcional, quer falemos de Inteligência Artificial (IA), análise de dados, blockchain ou automação. Estas tecnologias estão já a mudar modelos de negócios e a moldar as expectativas dos clientes.
Em 2025, os programas executivos vão focar-se crescentemente em equipar os líderes com as competências necessárias para liderarem usando estas ferramentas e percebendo como podem conduzir à inovação, melhorar a eficiência e o processo de tomada de decisão. A Nova SBE Executive Education, por exemplo, criou um portefólio de programas dedicado à IA.
2. Liderança e cultura organizacional
As expectativas dos executivos estão a mudar, assim como o ambiente nas organizações. Os líderes devem priorizar a construção de culturas organizacionais fortes, adaptáveis e inclusivas, sobretudo numa altura em que as novas gerações começam a chegar ao mercado de trabalho.
É importante os líderes manterem-se atualizados e perceberem como gerir equipas diversas, comunicar com eficiência e inspirar uma visão comum num mundo em mudança, no qual ambientes de trabalho híbrido ou remoto passaram a ser a norma e as expectativas de crescimento na carreira são cada vez mais exigentes. Criar uma cultura organizacional forte torna-se cada vez mais importante para conduzir ao alinhamento dos colaboradores com o propósito, a inovação e o sucesso do negócio a logo prazo.
3. Decisões estratégicas e gestão de risco
Numa economia global cada vez mais imprevisível, pautada por mudanças económicas rápidas, tensões geopolíticas e alterações climáticas, osexecutivos devem melhorar as suas competências para tomarem decisões estratégicas relevantes sobre pressão. Para tal, devem medir o risco, identificar oportunidades emergentes e navegar por mercados complexos.
Os líderes das organizações devem ter em vista estratégias a longo prazo que, no entanto, sejam flexíveis. É importante focarem-se em formações com foco em planeamento de cenários e medição dos riscos, assim como adquirir competências para tomar decisões informadas e ágeis.
Em 2025, mais do que investir na educação como forma de avançar na carreira, torna-se necessário apostar na aprendizagem contínua para manter a competitividade num mundo em constante mudança e garantir o crescimento sustentável.