O que é que estes problemas têm a ver connosco? Bem, são o nosso trabalho. Somos quem tem de resolvê-los, através da maneira como pensamos, agimos enquanto cidadãos, gerimos as nossas empresas, ensinamos os nossos alunos e encaramos o mundo. E esta é a razão pela qual o Nova SBE Innovation Ecosystem pode trazer muito valor acrescentado – porque conseguimos ter um acréscimo de criatividade e inovação quando trabalhamos juntos.
O nosso ecossistema de inovação é uma comunidade de inovadores que consegue compreender que aquilo que é esperado das organizações está a mudar rapidamente. O escrutínio está a aumentar, as leis a mudar, as políticas têm falhado, a confiança está em risco – nunca confiámos tão pouco nas nossas instituições e organizações. Sabemos que o business as usual não é bom o suficiente. É economicamente arriscado, ambientalmente estúpido, socialmente inaceitável e legalmente perigoso. Por esta razão, precisamos de criar negócios e propostas de valor de nova geração. Este é o propósito que nos liga. Precisamos de navegar sobre novas formas de fazer negócio, pensar e agir como cidadãos.
O nosso propósito é um poderoso impulsionador de alianças positivas e alimenta a inovação e a criatividade
É tempo de agir. Precisamos de soltar o poder da inovação e tratar destes desafios. Só a inovação pode solucionar estas complicadas equações para as quais ainda não encontrámos grandes respostas até agora. Precisamos de soltar o poder da inovação para construir negócios mais sustentáveis e competitivos. Esta é uma comunidade de inovadores para o futuro – o nosso vocabulário está recheado de ideias como impacto e sustentabilidade; os nossos stakeholders são quem muda as regras do jogo.
Esta é a uma plataforma para unir as pessoas: os nossos estudantes, uma poderosa força de criatividade e imaginação, que podemos trazer para compreender como as novas gerações pensam sobre produtos, serviços e modelos de negócio, e sobre a forma como lidam, compram e usam produtos; o nosso corpo docente – temos a sorte de ter profissionais de educação de excelência a nível mundial, que podemos trazer para acrescentar valor, aprender com os melhores – e a coragem que temos nos nossos labs e knowledge centres, que podemos trazer para a equação; as empresas, os nossos parceiros e os nossos ,que estão a fazer a diferença em várias organizações.
Queremos tocar nos ecossistemas empreendedores, start-ups, entidades financiadoras, Corporate VCs, precisamos de tocar nos governos e nos stakeholders públicos. É uma perspetiva de hélice quádrupla quando juntamos a educação superior, a investigação, combinadas com as organizações, os cidadãos e o setor público. Este é um recreio para a colaboração, que precisa de o ser também para forjar alianças.
Pensem no Nova SBE Innovation Ecosystem como uma banda de jazz
Pode parecer de vez em quando que o guitarrista está a tocar para ele próprio, o baterista está a aguentar a pulsação da música, o baixista está a manter o ritmo e o cantor está a tentar passar uma mensagem. No jazz, parece que cada um está a fazer a sua própria música, o que, na verdade, está correto. Mas, se ouvirmos com atenção, combinam, faz sentido – a sua individualidade cria um coletivo mais forte. Esta é a minha metáfora para este ecossistema de inovação. Podemos experimentar, como nas bandas de jazz, improvisar e falhar! Este será um espaço seguro para o falhanço! Eu odeio falhar, todos tentamos evitá-lo, mas temos de aceitar que provavelmente vai acontecer. O que fazemos com os nossos falhanços é que conta – como aprendemos, o quão rápido o fazemos, porque a mudança no exterior é acelerada e inevitável e precisamos de acompanhá-la. Este ecossistema é adaptável, como um organismo vivo, não está, nem nunca estará, fechado. É um círculo sem fim.
O que estamos a tentar trazer é uma nova ambição, porque os desafios são exigentes e o ritmo da mudança é cada vez mais exponencial. Estas são as companhias pioneiras que acreditaram neste ecossistema, para além dos parceiros da Nova SBE, que trouxeram as suas equipas de inovação para o campus: Imprensa Nacional, Casa da Moeda, Cybergym, NOS, CEIIA, Grupo Ageas Portugal, Morais Leitão, Oceano Fresco e SIBS.
Já temos guitarristas, bateristas, baixistas, saxofonistas e cantores. Já estão no nosso ecossistema: o nosso Co. Innovation Lab já desenvolveu mais de 100 projetos desde 2017, com cerca de 1.500 corporate partners e perto de 1.000 estudantes participantes; o nosso Digital Experience Lab já implementou 5 academias de transformação digital, desde 2018, e participou num Digital Acceleration Index em escala; o Westmont Tourism Institute of Tourism & Hospitality, que inaugurou apenas este ano, já teve 15 sessões de programas de inovação, com 12 oradores e 6 estágios de verão; o nosso Haddad Entrepreneurship Institute incubou mais de 60 start-ups, criando 250 postos de trabalho e angariou um investimento total de 45 milhões de euros, desde 2017; o Data & Social Sciences Lab é uma das 40 infraestruturas reconhecidas pelo plano português para as infraestruturas de investigação, com mais de 1.200 investigadores.
O nosso ecossistema da Nova SBE é também uma boa forma de expor os nossos alunos à realidade do mundo e aos desafios dos negócios. Ao longo dos anos, temo-nos juntado a vários parceiros, como a Nestlé e o Grupo Ageas Portugal para criar hackathons que unam empresas, especialistas e estudantes.
Não podemos resolver todos os problemas ao mesmo tempo, por isso decidimos focar-nos em cinco tópicos principais, cada um correspondente a um Innovation Circle:
- Financial Services & Sustainable Finance
- Smart Cities & Communities
- Health & Wellbeing
- Space, Green & Blue Economy
- Hospitality & Customer Journeys
Cada círculo, terá uma rede de networking que irá colaborar com as restantes redes. Em cada um destes círculos poderemos providenciar colaborações de ponta, casuais, que façam florescer a inovação disruptiva. Teremos quatro atividades principais em cada um dos círculos:
- Um programa de aceleração para acelerar novas ideias e produtos
- Um programa de investigação para aplicar a sabedoria dos nossos knowledge centres, investigadores e corpo docente
- Um programa de networking e desenvolvimento, para que possamos aprender uns com os outros
- Programas com estudantes para desenvolver project-based learning
Está pronto para começar a inovar connosco?