«O mote deste Ecossistema de Inovação deve ser uma citação de Jack Welch: “quando a mudança no contexto à sua volta é maior do que a mudança na sua organização, o seu fim está muito perto”», começou por dizer Daniel Traça, Dean da Nova SBE, na cerimónia de abertura do Innovation Ecosystem, acrescentando que este espaço deve tornar-se um lugar para desenvolver “novos produtos, novas ideias e formas de disromper negócios”.
Este laboratório vivo tem como objetivo criar uma comunidade de impacto na sociedade, numa lógica de cocriação, fomentando um ambiente em que empresas e empreendedores possam explorar, falhar, aprender, melhorar e transformar ideias em soluções e soluções em resultados.
O Nova SBE Innovation Ecosystem pretende ainda acelerar os processos de inovação nos negócios, ajudando na ideação de processos, produtos e serviços, validação de conceitos, prototipagem, aceleração e incubação de start-ups, geração de dados e pesquisa académica e no desenvolvimento de talentos, alocando alunos para desenvolverem projetos específicos com as empresas.
“Este campus já não é mais um espaço para ensinar. As universidades têm de tornar-se locais de aprendizagem. Isto significa que se começa a aprender não apenas porque o corpo docente pede, mas aprende-se por causa de tudo o que está a acontecer no campus, porque as empresas e os eventos estão aqui, há cultura, e tudo o que se vai passar torna-se numa oportunidade para aprender. E eu acho que isto é o campus do século XXI – um lugar onde a aprendizagem é transversal, cruza todas as atividades quotidianas, 24 horas por dia, num lugar que ganha vida. E este Innovation Ecosystem é uma pedra basilar neste caminho”.
“Podemos aumentar a criatividade e a inovação se trabalharmos juntos”, reforçou Rui Coutinho, Executive Director of the Nova SBE Innovation Ecosystem. “O nosso Ecossistema de Inovação pretende criar uma comunidade de inovadores, que realmente perceba que o que é esperado dos negócios e das empresas está a mudar rapidamente. O business as usual não é bom o suficiente, é economicamente arriscado, ambientalmente estúpido, socialmente inaceitável e legalmente perigoso. Por isso, temos de construir a próxima geração de negócios e esse é o propósito que nos une”.
Para tal, o Nova SBE Innovation Ecosystem acolhe equipas residentes de inovação de empresas nacionais e internacionais no campus de Carcavelos e proporciona a incubação e desenvolvimento de negócios de start-ups.
Atualmente, o Nova SBE Innovation Ecosystem arranca um conjunto de 8 empresas parceiras - Grupo Ageas Portugal, CEiiA, CyberGym, INCM Lab, Morais Leitão, Oceano Fresco, Schréder e SIBS -, entre outras, entre outras empresas parceiras que atuam como enablers do Ecossistema, como a NOS, e com mais de 60 start-ups incubadas, nestas diferentes áreas.
Esta comunidade aberta no campus da Nova SBE em Carcavelos subdivide-se em três espaços:
» O NOVA SBE INNOVATION ECOSYSTEM, que agrega:
- NOVA SBE CO.INNOVATION LAB – um espaço para transformar as organizações de forma colaborativa e experimental
- NOVA SBE DIGITAL EXPERIENCE LAB – para potenciar a transformação digital.
- NOVA SBE DATA LAB – dedicado à gestão de dados.
» O NOVA SBE HADDAD ENTREPRENEURSHIP INSTITUTE, focado em projetos associados à incubação e aceleração precoce de start-ups lançadas por alunos da universidade.
» O NOVA SBE WESTMONT INSTITUTE OF TOURISM & HOSPITALITY, um espaço dedicado à inovação do setor da hospitalidade, dos serviços e do turismo.
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