medida que se progride na carreira e se assumem responsabilidades de nível superior, o trabalho de um líder vai sendo cada vez mais desafiado por soft skills e competências sociais - tal como a inteligência emocional que é, nada mais, nada menos, que o modo como um líder gerencia as suas emoções e as dos restantes membros da equipa. Este tipo de competência deve envolver um dínamo de otimismo e energizador e a capacidade de atuar como fator de positividade dentro de uma equipa.
Segundo o trabalho que a Nova SBE Executive Education tem realizado com vários gestores portugueses, as maiores fontes de insatisfação das pessoas com os chefes não pertencem ao domínio técnico mas ao da liderança “pura e dura”, que incluem as dimensões sociais.
Mas, afinal, como se expressam este tipo de competências?
#1 Na capacidade de se relacionar de forma proveitosa com subordinados, pares e superiores– sabendo falar, mas também ouvir;
#2 Através da motivação das pessoas que estão à sua volta, dando-lhes um motivo para trabalharem com afinco e um sentido de significado;
#3 Na capacidade de transformar indivíduos em equipas cujo o todo ultrapassa os méritos individuais;
#4 Na criação de ambientes seguros para a aprendizagem – a exigência sem um sentido de segurança psicológica cria espaços dominados pelo medo;
#5 Na predisposição para atuar como coach e facilitador do desenvolvimento dos outros, ou seja, como um multiplicador de talento.
Já dizia Platão na sua célebre frase: "All learning has an emotional base"