Com a situação pandémica que experienciamos, o mundo global aproximou-se ainda mais, e o ritmo dos indivíduos, das equipas e das organizações que pretendem vantagem competitiva aumentou. A eficácia é agora medida pela capacidade de adaptação que deve ser uma constante, e a pérola preciosa das empresas é o conhecimento (ou seja, as Pessoas) que permite o lugar de vanguarda quando estimulado e enquadrado.
E

ste novo paradigma na gestão das organizações vem chamar a atenção para a mensuração da eficácia não apenas através do desempenho, mas também pela vontade das suas Pessoas e das suas Equipas em continuarem a “vestir a mesma camisola” e pela satisfação das suas necessidades. Este paradigma vem assim alterar a estratégia na gestão de Pessoas e na abordagem da liderança nas organizações.

É necessário apoiar as Pessoas na procura de propósito das suas tarefas, na compreensão das interdependências, e na perceção dos benefícios na pertença. À liderança caberá a responsabilidade de lhes proporcionar esta descoberta de sentido e as estimular no seu desenvolvimento.

Apesar da liderança ser um elemento crucial para o desempenho e os resultados organizacionais, os seguidores de líderes, os seus colegas, as suas equipas, o ambiente de trabalho / contexto e cultura, terão de entrar na equação quando se exige a eficácia da liderança.

Este novo paradigma começa a incentivar a liderança a utilizar diferentes funções mediante diferentes contextos. Esta liderança será catalisadora na promoção de sentido e de propósito, na satisfação e na viabilidade, junto das Pessoas, das Equipas, mas também num processo de autodescoberta.

No momento em que o digital é o contexto principal, a recolha e o processamento rápidos de informações, a rápida resolução de problemas e a rápida adaptabilidade farão a diferença. A liderança não será apenas o líder individual que carrega conhecimentos, capacidades e atitudes específicas. A liderança é mais complexa, pois deve considerar toda a dinâmica (indivíduos, equipa, organização, ambiente), que contribuirá para a eficácia. Assim, a liderança deve incluir diferentes funções ajustáveis a circunstâncias específicas. Uma dessas funções é anunciada como coaching.

Culturas de coaching são, então, as culturas organizacionais em que a liderança utiliza funções de coaching desde o topo até às equipas. São culturas que utilizam o coaching para promover alinhamento, sentido e propósito, mediante as suas necessidades especificas, objetivos estratégicos, e desenvolvimento de carreira.

Como saber se uma empresa tem ou caminha para uma cultura de coaching?

As características de uma empresa com cultura de coaching são:

  • A liderança é positiva e emocionalmente inteligente, centrada no todo e impulsionando a descoberta de sentido;
  • Todos dentro da empresa estão focados no feedback a 360° sem resposta defensiva;
  • As equipas estão emocionalmente envolvidas e cheias de energia;
  • A aprendizagem acontece, as decisões são mais eficazes e a mudança é mais rápida;
  • Os processos e os sistemas de RH estão alinhados e integram nas suas definições e operações os conceitos de coaching;

A organização tem uma prática e uma linguagem de coaching comum.

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Publicado em 
9/6/2021
 na área de 
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