Pedro Brito, Associate Dean para Executive Education & Business Transformation, reflete sobre as mudanças que se vivem a nível do ensino e a necessidade de adaptação por parte das organizações e dos profissionais.
O

contexto atual acelerou um movimento de transformação massiva na forma como trabalhamos, aprendemos e ensinamos, consumimos e até mesmo na forma como fazemos as nossas escolhas, todos os dias.

No ensino, e em particular na formação para executivos e empresas, a mudança de paradigma do trabalho presencial para o trabalho remoto tornou evidente que é possível, em muitos casos, não só trabalhar com eficácia à distância como também é possível aprender e ensinar remotamente.

É evidente que nada substitui o contato humano, mas existem algumas vantagens que o ensino à distância oferece que não devem ser ignoradas: as plataformas de ensino que utilizamos são cada vez mais interativas e permitem um envolvimento mais equilibrado de todos os participantes, trazendo maior diversidade e riqueza de pensamento para toda a turma. Os sistemas de votação destas ferramentas tornam a dinâmica de sala de aula mais interessante, sendo mais fácil convidar market leaders para fazer parte das sessões, reforçando a ligação com o mundo empresarial.

Por um lado, as empresas são cada vez mais exigentes na qualidade da formação e output pretendido. Por outro, os profissionais que nos procuram a título individual e reconhecem o selo de qualidade da Nova SBE, procuram, também, retorno do investimento realizado nos programas escolhidos. Perante estas expetativas e necessidades, o nosso corpo docente procura, incessantemente, novas formas de ensinar, tornando-o cada vez mais num advisor das empresas e um mentor dos participantes. Também toda a equipa de staff da escola, que todos os dias persegue uma visão clara que passa por “apoiar pessoas e empresas a lidar com a mudança contínua das suas vidas, através de soluções de aprendizagem de elevado impacto e sustentáveis no tempo”. Estes e todos os outros stakeholders envolvidos, sejam eles fornecedores, parceiros de negócio, alumni e comunidade local, fazem parte deste sucesso.

A vontade de trabalhar de forma cada vez mais flexível e a necessidade de as empresas aumentarem ainda mais o foco na produtividade das suas equipas exige que alunos, empresas e professores criem um sistema de requalificação contínua para que possam criar mais valor num enquadramento muito mais complexo e volátil.

Neste sentido, as formações tendem a focar-se cada vez mais nos desafios individuais dos executivos, procurando dar ferramentas e competências chave para prosperarem em contexto de adversidade.

Atualmente, grande parte dos programas já incluem uma componente de desenvolvimento de projeto que assegura a transferência da aprendizagem para o contexto real, sendo que os professores assumem cada vez mais um papel de mentores.

Todas estas mudanças apenas são possíveis graças ao nosso corpo docente, que representa um dos ativos mais importantes da Nova SBE e uma das principais razões do nosso sucesso. A combinação do rigor académico e experiência profissional em diferentes setores de atividade permite oferecer aos executivos uma experiência de aprendizagem muito mais completa. Este tipo de background diverso permite que o corpo docente envolvido nos programas os desenhe com uma orientação crescente às necessidades do mercado, trazendo conteúdos e abordagens que facilitam a aplicação prática desses conhecimentos e ferramentas ao dia a dia dos participantes dos nossos programas.

Orgulhamo-nos de ter um corpo docente que está continuamente à procura de novas metodologias de aprender e de ensinar, abrindo caminho ao ensino do futuro, mais focado no impacto e sustentabilidade nas carreiras e organizações.

Este trabalho resultou numa subida ao 6.º lugar mundial no critério de “crescimento”. Esta posição inédita em Portugal foi alcançada graças, sobretudo, à realização de novas edições de programas de aprendizagem já realizados com empresas com quem já trabalhamos na Formação de Executivos da Nova SBE. Isto significa que existe uma enorme satisfação por parte dos nossos clientes relativamente ao desenho e entrega dos projetos de formação.

Mais do que nunca, a formação é fator decisivo na preparação dos profissionais para lidar com os desafios do futuro, que surgem de forma inesperada e com cada vez maior impacto nas nossas vidas.  Orgulhamo-nos de formar milhares de profissionais por ano, apoiando a sua jornada profissional na gestão de start-ups, PME’s ou grandes organizações. Da mesma forma que o contexto se altera de forma exponencialmente acelerada, também os profissionais devem procurar requalificar-se de forma continuada, numa estratégia de life long learning. As lideranças, por exemplo, terão de passar novamente por um processo de requalificação. O potencial aumento do burnout, como resultado do trabalho em isolamento, em jornada continuada, e sem acompanhamento, é apenas uma das muitas variáveis que vêm desafiar uma vez mais a missão do líder.  A gestão de crises e o desenvolvimento de cenários emergem no topo da tabela das formações mais requisitadas, tornando-as tão comuns como programas de estratégia e finanças.

Também do lado dos executivos que nos procuram a título individual, sentimos um aumento considerável de repetição de participantes em novos programas de formação de executivos. A nossa crença de que os profissionais devem adotar uma estratégia de life long learning tem sido seguida por muitos, o que nos deixa extremamente orgulhosos. São profissionais que hoje fazem parte da nossa comunidade e procuramos acompanhar a sua jornada de forma cada vez mais próxima e personalizada.

Artigo originalmente publicado pelo Expresso

Publicado em 
7/9/2020
 na área de 
Gestão & Estratégia

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