E se lhe disséssemos que liderar uma equipa se assemelha com a condução de uma orquestra? As organizações e os palcos, assim como o trabalho, muitas vezes burocrático, e a música não parecem ter muito em comum, se olharmos de relance. Contudo, pode ficar surpreendido com os paralelismos entre estes dois universos.
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uem o garante é o maestro Martim Sousa Tavares, responsável por uma das masterclasses mais dinâmicas do programa Adam’s Choice: “The Symphony of Choosing”. É que todas as nossas ações diárias são escolhas, mesmo aquelas de que não nos apercebemos, capazes de criar uma sinfonia, que pode ser bem ou mal conduzida.

As semelhanças entre as organizações e as orquestras são por demais evidentes no que diz respeito à estrutura: ambas dependem de hierarquias. Comumente, encontramos nestes dois mundos diferentes sistemas em pirâmide. Nas empresas, no topo estão os boards, depois os executivos de nível C, nomeadamente os CEOs e os CEFOs, seguindo-se os managers, líderes de equipas ou projetos, e, na base, os restantes funcionários. Nas orquestras, nas fileiras da frente encontram-se os diretores artísticos, depois os diretores musicais, como os maestros, seguindo-se os membros da orquestra principal – usualmente, os elementos mais seniores –, os restantes músicos e o staff de palco.

Foquemo-nos então no segundo estrato de ambas as pirâmides: é daqui que surgem maior parte das decisões. Cabe aos executivos de nível C e aos maestros coordenar as suas equipas de forma harmoniosa. Para tal, é preciso mais do que experiência ou capacidade, é essencial saber delegar, confiando nos elementos das camadas inferiores.

Há sempre uma balança: podemos ter tudo sob controlo ou confiar. Se tivermos 50% de confiança, temos 50% de controlo. Se tivermos 99% de confiança, temos apenas 1% de controlo. Não é possível termos 100% de ambos, é preciso balançar”, explica-nos Martim Sousa Tavares. “Há maestros que têm 100% do controlo e outros têm 100% de confiança. Ambos são plausíveis e podem funcionar com bons resultados, mas, nunca se esqueçam, cabe-nos a nós a escolha”.

Este ato de confiança não se reflete apenas numa maior produtividade, resulta também em funcionários mais felizes e motivados. Como exemplo, assista ao vídeo para perceber como dois tipos de liderança diferentes têm dois resultados completamente distintos:

 

 

Curioso para saber mais? As semelhanças entre boas e más práticas de liderança nas empresas e nas orquestras não se ficam por aqui. Junte-se à grande jornada de aprendizagem do Adam’s Choice e a Martim Sousa Tavares, para descobrir novas técnicas para motivar, inspirar e encorajar os seus colegas de equipa.

O programa Adam’s Choice prende-se, intrinsecamente, ao conceito de Choosenology. Cada participante é instruído sobre o impacto do processo da tomada de decisão, refletindo sobre a sua individualidade e ganhando consciência de si próprio, numa jornada de crescimento única e transformadora. Proporciona aos participantes uma experiência de aprendizagem ímpar e dá-lhes a oportunidade de se desenvolverem de forma mais holística, englobando corpo, mente e espírito, abordando as seis dimensões do Instituto Nacional de Bem-Estar (emocional, espiritual, intelectual, social, física e ocupacional).

Publicado em 
14/5/2021
 na área de 
Liderança & Pessoas

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