e acordo com um artigo exclusivo do Expresso, no interior do país já se começa a sentir esse modelo de negócio aplicado a pão, leite, jornais e livros. Num primeiro momento os empresários substituíram os estafetas nas entregas de mercadorias, mas a solução imposta pela pandemia passou pela adoção desta micrologística porta-a-porta, feita por pequenos operadores, ou através de soluções municipais.
Uma das vantagens da pandemia foi ter acelerado as entregas ao domicílio, poupando custos e aumentando receitas ao comércio local, mas de acordo com a fonte ainda faltam planos municipais e redes de banda larga que agilizem o acesso às plataformas electrónicas e reduzam as deslocações.
Cada vez mais se vêem estafetas nos mais variados veículos, a entregar mercadorias nas vilas e cidades no interior do país, aproveitando os casos de confinamento causados pela pandemia. Trata-se de mercadorias encaminhadas pelo pequeno comércio, que alteraram a forma como é feita a distribuição de bens e o armazenamento de produtos.
O Expresso também explica que um dos principais centros de micrologística fica nas Beiras, na estrada nacional 229, a poucos quilómetros da via que liga ao Douro, e vende desde mercearias a produtos para a lavoura e combustíveis.
Agostinho Oliveira, administrador da Janeira, conta que “entregamos tudo nos concelhos aqui à volta, do Sátão a Aguiar da Beira, às vezes Trancoso ou mesmo Penalva do Castelo”. Este enorme armazém é o responsável por abastecer esta região rural e sem grande oferta comercial, e satisfaz as necessidades dos clientes, que podem ir desde adubo a lenha ou açúcar. Todos os dias, em pequenos furgões, “as entregas são carregadas na loja e seguem para os clientes”.
Este artigo é uma republicação no âmbito da parceria entre a Nova SBE Executive Education e a Supply Chain Magazine » Leia o artigo original