Um estudo encomendado pela Mondial Relay revela os hábitos de consumo dos portugueses. Mais de 70% já faz compras online e o setor do vestuário é o que regista maior percentagem de aderentes.

A multinacional francesa, especializada em entregas para o setor do comércio eletrónico, encomendou um estudo de mercado para analisar os hábitos de consumo dos portugueses, no qual se conclui também que a entrega de encomendas através de “pontos de recolha” é já um dos três métodos mais usados em Portugal neste tipo de aquisição.

O método mais usado continua a ser o da entrega em casa (83%), seguido pela recolha em loja (59%), mas a entrega através de pontos de recolha (53%) surge logo a seguir. Luís Delgado, diretor da Mondial Relay Portugal, comentou a propósito que “estes resultados demonstram uma alteração das atitudes dos consumidores e confirmam a aposta que fizemos em Portugal, onde temos já mais de 500 ‘Pontos Pack’ para apoio das entregas por parte de lojas de comércio eletrónico aos consumidores portugueses”.

O estudo apurou também que o baixo preço (barato ou grátis), a conveniência e não ter alguém em casa para receber as encomendas são as principais razões pelas quais os consumidores preferem o método de entrega em pontos de recolha face a outras soluções.

O facto de ser um método “amigo do ambiente” (já que evita viagens repetidas e desnecessárias quer pelo consumidor, quer pela empresa de entregas) surge também citado como uma vantagem por cerca de um quarto dos inquiridos (23%). Além disso, a disponibilidade da opção de entrega através de um ponto de recolha é também indicado por uma percentagem significativa dos consumidores (28%) como algo que pesa na sua decisão de comprar numa determinada loja online.

Em Portugal, apenas 29% dos consumidores não compra online. Pelo contrário, 71% dos inquiridos responderam que compram quer online, quer em lojas físicas, com 3% dos consumidores a admitirem optar exclusivamente por comprar em lojas online.

O setor do vestuário, que em Portugal tem estado desde há décadas disponível por compra em catálogo e online, surge no topo das preferências. Dos consumidores que fizeram compras através de lojas de e-commerce, um total de 68% indicaram que compram regularmente produtos de vestuário; o setor da TI surge logo a seguir, com 59%. O terceiro lugar do pódio é ocupado por produtos culturais/lazer (livros, discos, jogos…), que representa 53% das compras. Seguem-se produtos para o lar, cosméticos, decoração, higiene, alimentação e produtos para animais.

Quanto às lojas mais populares, os portugueses escolhem sobretudo as grandes plataformas nacionais e internacionais, como a Worten.pt, FNAC.pt, Kuantokusta.pt e Amazon – este tipo de loja surge citado por 78% dos inquiridos. Lojas “de marca” surgem também no topo (são usadas por 66% dos consumidores) e, num distante terceiro lugar, os websites de produtos em segunda mão, como o OLX, StandVirtual, CustoJusto, e outros.

 

Este estudo foi conduzido pela IPSOS para a Mondial Relay em Outubro 2021, com uma amostra de 1007 adultos, representativa da população portuguesa.

Este texto trata-se de uma republicação no âmbito de uma parceria com a Supply Chain Magazine - Leia o artigo original aqui.

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Publicado em 
25/2/2022
 na área de 
Supply Chain & Operações

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