A Nova SBE tem uma nova área para os coffee breaks. O espaço e o conceito foram criados para que os participantes de todos os programas da formação de executivos possam assegurar a melhor performance cognitiva.

O espaço conta com uma oferta alimentar variada, providenciada pelo Pingo Doce & Go do campus de Carcavelos, e com dicas de alimentação para tornar os lanches dos participantes equilibrados e mais adequados para o desempenho das suas funções. Todos os menus e alimentos foram selecionados por Rodrigo Abreu, nutricionista da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que nos falou sobre a forma como estas novas opções vem dar resposta às necessidades dos executivos.

 

- Como surgiu a ideia de revolucionar os coffee breaks da formação de executivos?

É fácil percebermos a influência da alimentação no rendimento de um atleta de elite, pois vemo-lo treinar muito e competir. No entanto, é mais difícil reconhecer o esforço fisiológico a que um líder empresarial está diariamente exposto e o impacto que isso tem no seu organismo. Frequentemente, e de forma continuada, estas pessoas estão sujeitas a jornadas laborais muito longas, passam muito tempo sentadas, dormem menos que o recomendado, têm dificuldade em controlar os seus hábitos alimentares e estão expostas a níveis de stress elevados. Sendo clara a missão da NOVA SBE no desenvolvimento de talento e conhecimento com impacto, faz todo o sentido abordar a alimentação dos líderes, em função do tipo de esforços que fazem. E um dos melhores momentos para iniciar essa jornada rumo a uma liderança de alta performance é precisamente quando estão na NOVA SBE em formação. Os coffee breaks são momentos de pausa e convívio, importantes para o equilíbrio mental, mas podem contribuir também para nos reforçar do ponto de vista físico. São úteis para quebrar os longos períodos sentados em sala e servem também para comer algo equilibrado que recomponha do esforço cognitivo e nos mantenha atentos e produtivos durante as horas seguintes. Infelizmente, nem sempre aquilo que é mais conveniente ou saboroso é o mais adequado às nossas necessidades. Assim, surgiu a ideia de conciliar prazer e conveniência com os requisitos nutricionais de uma alimentação orientada para a performance humana.

 

- Como é que a alimentação pode afetar a performance de um líder empresarial?

Os alimentos são o combustível para os esforços físicos e cognitivos a que estamos sujeitos. No caso dos líderes, esse esforço passa frequentemente por suportar muitas horas sentado, mentalmente concentrado e sob stress. Os alimentos que comemos e a forma como os combinamos, a quantidade de comida ingerida, os intervalos entre refeições ou o estado de hidratação, são fatores que afetam a performance intelectual. Por exemplo, uma refeição mais volumosa ou com maior teor de gordura, tem como consequência um maior afluxo de sangue ao aparelho digestivo, o que pode originar sonolência ou mesmo redução da pressão arterial. Também o estado hidratação afeta as nossas capacidades cognitivas – uma redução de apenas 2% do peso corporal devida a desidratação, aumenta a dificuldade de concentração e o número de erros cometidos em tarefas intelectuais. Por fim, sabemos que o excesso de peso derivado dos maus hábitos alimentares tem um impacto direto na saúde e produtividade das pessoas. Toda esta evidência demonstra a necessidade de os líderes aprenderem a adotar uma alimentação cuidada, como ferramenta para um melhor rendimento pessoal e das suas equipas.

 

- Todos os menus foram desenvolvidos com o objetivo de potenciar a performance dos executivos? De que forma?

Partindo das necessidades metabólicas e fisiológicas dos executivos em formação, procurou-se que a oferta alimentar disponível nos coffee breaks fosse ao encontro dos principais requisitos nutricionais. Assim, houve a preocupação de disponibilizar diferentes tipos de hidratos de carbono, para que seja possível combinar opções de absorção lenta (por exemplo, aveia ou pão integral) com opções de absorção rápida (caso da fruta). Com isto consegue-se manter níveis de açúcar no sangue estáveis ao longo do tempo, um fator essencial para as capacidades de aprendizagem. São também disponibilizadas fontes de proteína com pouca gordura (ovos cozidos ou iogurtes proteicos magros) para que a ingestão diária de proteína (necessária, mesmo para quem não é desportista) não esteja totalmente concentrada no almoço e jantar. Procurou-se também disponibilizar alimentos ricos em vitaminas e minerais importantes na regulação da função cerebral, como é o caso dos chamados frutos secos (oleaginosas), que são fontes excelentes de magnésio e zinco, assim como das chamadas “boas gorduras” (ácidos gordos insaturados). E porque o papel emocional da alimentação não foi esquecido, estão também contemplados alguns alimentos que, não sendo tão equilibrados nutricionalmente, servem para dar algum prazer ou despertar os nossos sentidos.

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Publicado em 
2/12/2022
 na área de 
Liderança & Pessoas

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