Gerir talento numa empresa familiar é uma tarefa particularmente difícil que suscita invariavelmente um conjunto alargado de questões: como preparar os membros da próxima geração? Preparar para o quê? Como atrair gestores qualificados? Como satisfazer os anseios da família e manter motivados os gestores não-familiares? Todos estes desafios se resumem numa pergunta: como gerir talento numa empresa familiar?
De acordo com a crença popular, são necessárias determinadas qualidades pessoais inatas, um certo “instinto pessoal” ou o chamado “Fingerspitzengefühl”. Em contraste, inúmeros livros e manuais alegam que, com o conjunto certo de instrumentos de análise, todos podemos ser negociadores capazes. Estas duas perspectivas constituem, evidentemente, caricaturas cruas da realidade.