De acordo com um estudo realizado em 2022 pelo Edelman Trust Barometer, 88% dos investidores institucionais colocam as questões ESG a par das considerações operacionais e financeiras quando tomam decisões de investimento; 60% dos trabalhadores escolhem um local de trabalho com base nas suas crenças e valores, enquanto 58% dos consumidores compram ou defendem marcas que correspondem às suas crenças. Por isso é natural que um crescente número de gestores procure cada vez mais entender de que forma a sua atividade deverá ter outros critérios de análise de risco de uma empresa para além dos usados pelo mercado de capitais.
Os últimos tempos têm sido férteis em acontecimentos, decisões, movimentos, tomadas de posição e deliberações que há pouco tempo atrás não imaginávamos possíveis. Ainda que, no nosso íntimo, acreditássemos na mudança, não acreditávamos que se desenrolaria a este ritmo.
Há 20, como consequência da definição de metas para a reciclagem pela Comissão Europeia, surgiram inúmeras campanhas de sensibilização para o tema em Portugal. Atualmente, foi possível comprovar o impacto positivo da comunicação na população, gerando mudança de hábitos.
As evidências de um crescente problema, que insistíamos em ignorar, levaram a que em 18 meses fossem tomadas medidas e diversas iniciativas que começam a alterar o status quo: refiro-me ao lixo marinho.