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Os líderes necessitam de realizar um equilíbrio constante entre desafios frequentemente contraditórios. Num ambiente de globalização e perante os diferentes desafios colocados por uma multiplicidade de partes interessadas, frequentemente conflituantes, o paradoxo «é o novo normal». Os líderes precisam de aprender a lidar com situações ambíguas e com dilemas complicados. Precisam de desenvolver técnicas de pensamento que lhe permitam encontrar novas soluções no confronto de opostos. Necessitam de um quadro mental paradoxal.
Goddard e Eccles, num livro dando conta de que o bom senso na gestão é raro, e que a falta de senso é frequente, escreveram:
«Os gestores estão colocados numa posição desconfortável. Espera-se que, nas promoções para o próximo patamar, concorram com os seus pares, ao mesmo tempo que se espera que sejam exemplares jogadores de equipa, colaborando natural e generosamente com esses mesmos colegas. Espera-se que sejam empreendedores, colocando a sua carreira e a sua segurança financeira em risco em prol dos acionistas, mas também se espera que atuem como burocratas modelares e cidadãos organizacionais, cumprindo obediente e desinteressadamente os regulamentos e as regras colocadas no seu caminho. Espera-se que sejam agentes dos acionistas, alinhando os seus interesses com os interesses dos proprietários, mas também se lhes requer que atuem com integridade como líderes, sejam fiéis aos seus valores, e exercitem o seu próprio julgamento. Espera-se que criem valor para os acionistas, mas que também equilibrem os interesses de uma grande variedade de outros stakeholders cujos interesses na organização podem ser mais fracos e menos óbvios, mas cuja capacidade para criar problemas é por demais evidente».
Ou seja, espera-se que os líderes sejam equilibristas sem tombarem no precipício dos maus resultados. Para discutirmos com maior detalhe esse equilibrismo permanente, discutimos três grandes zonas, cada uma com nove contradições. A primeira zona, envolve contradições relacionadas com virtudes e virtuosidade. Trata, sobretudo, do modo como o líder se lidera a si próprio. Em síntese, argumentamos o seguinte:
- As forças de um líder podem enfraquecê-lo, e as fraquezas podem transformar-se em forças.
- A coragem deve ser cautelosa, e a cautela pode ser um auxílio à coragem.
- A humildade deve ser confiante, e a confiança deve ser humilde.
- A autenticidade pode ser adaptável, e a adaptabilidade pode ser autêntica.
- O humor pode ser sério, e a seriedade pode ser alegre.
- A generosidade requer atenção aos interesses próprios, e a prossecução destes requer generosidade.
- O risco requer prudência, e a prudência recomenda que se arrisque.
- O otimismo realista requer algum pessimismo, e o pessimismo pode gerar otimismo.
- A inteligência pode originar decisões pouco inteligentes, e a ausência de brilhantismo cognitivo pode ser útil para tomar decisões inteligentes.
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