Como tem evoluído a oferta de formação de executivos na Nova SBE?
Numa lógica de lifelong learning, a nossa oferta tem evoluído para garantir uma trajetória de aquisição de conhecimentos ao longo da vida, o que pressupõe a capacidade de atualização de competências e antecipação das grandes movimentações que acontecem no mundo, e, consequentemente, nas empresas. Com ciclos de mudança cada vez mais curtos, as competências precisam de ser desenvolvidas com maior prontidão e o nosso portefólio tem de refletir essa permanente atualização.
Por esta razão, estamos muito focados em duas dimensões: nos processos de upskilling – a atualização de conhecimento – e no reskilling – desenvolvimento de novas competências mais aprofundadas. Na primeira dimensão, os programas mais curtos e intensivos podem ser a resposta, enquanto na segunda, formações como os Mestrados Executivos são a chave para assegurar esta qualificação.
Recentemente, lançaram cinco Mestrados Executivos para ajudar na progressão de carreira dos profissionais nas áreas de Liderança, Marketing, Gestão, Inovação e Finanças. Porquê expandir a vossa oferta especificamente para estas áreas?
Destas cinco áreas, consideramos que três delas são desenvolvidas em torno de temas incontornáveis nos dias de hoje:
· Inovação e Empreendedorismo: a digitalização veio acelerar os processos de inovação e transformação nas empresas, que se tornaram competências imprescindíveis para o futuro, sublinhando a necessidade de um espírito empreendedor.
· Marketing e Estratégia: o contexto atual forçou também a criação de novas relações com o cliente, exigindo um reposicionamento das empresas e mudanças de estratégia.
· Finanças e Mercados Financeiros: as novas tecnologias e standards colocam cada vez mais desafios à gestão de negócios, pelo que a aquisição de competências financeiras de futuro é essencial para assegurar a viabilidade económica de todas as organizações.
Para além destas, há duas áreas muito estratégicas e críticas para o futuro das empresas:
· Liderança: mudanças de poder nas organizações e o aparecimento de novas formas de trabalhar, como o remoto, torna necessário o surgimento de novas formas de liderar.
· Gestão: numa perspetiva mais sénior, é preciso atribuir novas ferramentas a gestores experientes para que possam gerir as suas organizações de uma forma mais ágil.
Em termos metodológicos, em que irão consistir estes novos cursos?
O que difere um Mestrado Executivo de um MBA, sendo que ambos são realizados em apenas um ano letivo, é a aquisição e aplicabilidade de conhecimento. Se num MBA a componente letiva dura 12 meses, num Mestrado Executivo essa vertente dura apenas seis, para, no semestre seguinte, ser aplicada no work project. Isto porque sabemos que, para um conhecimento se tornar numa competência, é necessário aplicá-lo no mundo real.
É ainda importante referir que estes primeiros seis meses de programa são feitos em regime pós-laboral, permitindo ao participante manter a sua agenda laboral e conectar as aulas com o seu dia a dia. O segundo semestre pode ser realizado à distância, com um acompanhamento online e uma agenda completamente personalizada.
A que tipo de profissionais são direcionados os novos mestrados?
Estes mestrados têm uma particularidade: partem do pressuposto que os candidatos já têm uma experiência de trabalho consolidada e não partem do ponto zero, por isso, ao contrário do que se passa nos mestrados tradicionais, é possível completá-los em apenas um ano. Para frequentar esta formação, é necessário ter uma licenciatura anterior numa área relevante e, no mínimo, cinco anos de experiência laboral. No Mestrado Executivo Avançado em Gestão, exige-se aos participantes que tenham pelo menos dez anos de experiência profissional, devido ao maior nível de complexidade.
Que expectativas poderá ter um aluno que conclua um destes cinco mestrados em relação a futuros vencimentos?
Para além de adquirirem novas competências que ainda não tinham, os alunos vão ganhar a prática de aplicá-las no terreno, saindo com melhor preparação e com conhecimentos bastante solicitados no mercado de trabalho. Estes mestrados trazem ainda uma certificação que pode ser importante para a progressão na carreira, abrindo também portas para cargos mais valorizados do ponto de vista da remuneração.
O que distingue a Nova SBE concretamente no mercado da formação de executivos?
O que distingue a Nova é o seu posicionamento e a sua missão, uma vez que se trata de uma escola de vanguarda, sempre alinhada com as tendências de desenvolvimento futuro do mercado, tendo uma missão de impacto positivo, por isso, contribuindo para construir uma sociedade mais justa, sustentável e adequada.
Por outro lado, a Nova SBE é a melhor escola de gestão do país, de acordo com os rankings, com professores de múltiplas geografias, com percursos de excelência e muita pesquisa publicada.
Para além do lançamento dos novos mestrados, que mais novidades perspetivam nesta área para 2022?
Neste momento estamos a fortalecer o portefólio, tendo em conta aquilo que são tendências atuais.
Continuamos muito focados no desenvolvimento de soft skills relevantes para o futuro da liderança, cruzando-as com noções de saúde e bem-estar, como são exemplos programas como o Adam’s Choice e o Centro de Alto Rendimento de Liderança, desenvolvido em parceria com a Federação Portuguesa de Futebol. Para além disso, temos virado a nossa atenção para a problemática da sustentabilidade, abordando temos como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, em formações como o Paradigm Shift e a Pós-graduação em Desenvolvimento Sustentável.
A inovação tem também alcançado um papel cada vez mais relevante, por isso acabámos de lançar o nosso ecossistema de inovação, que, no fundo, pretende trazer as empresas para este movimento de alavancagem da inovação.
Este artigo trata-se de uma republicação de uma entrevista originalmente publicada na revista RH Magazine.